“O museu virtual da emigração “Habilitação para o mundo”
Em consequência do acréscimo de contatos intercorridos entre o pessoal do Arquivo histórico municipal e um número relevante de imigrantes, hoje em dia já de terceira geração e provenientes de diferentes Países, se manifestaram vários problemas ligados principalmente à distância; para solucionar essas questões, foi tomada em conta a necessidade de implementar um único ponto de referência onde colocar todos os pedidos, tentando desta forma fornecer respostas rápidas criando ao mesmo tempo um “centro de recolha” de histórias de emigração.
Por essa razão, graças à contribuição da Assembleia legislativa “Consulta degli emiliano-romagnoli nel mondo” e à colaboração da “Associazione Emilia-Romagna di Mar del Plata – Buenos Aires”, U.R.E.R.B.A. – Unione Regionale Emilia Romagna – Buenos Aires e do “Circolo Emilia-Romagna” de São Paulo nasceu o Museu e centro de estudo virtual sobre a imigração “Habilitação para o mundo”. Neste projeto, nos acompanha Laura Alberghini Ventimiglia, ítalo-americana de terceira geração e professora universitária aposentada, que iniciou recentemente, seguindo as suas paixões, uma nova carreira de pesquisadora e escritora sobre a sua descendência italiana. Ela visitou a Itália em busca das suas raízes e, em 2015, fundou a Buttieri Press para dar suporte à preservação das histórias da sua família e das tradições. Hoje em dia ela volta com frequência na Itália para fazer pesquisas e visitar a família. Laura compartilha essa paixão e esse trabalho com a prima, Diletta Ballati, estudante universitária.
Acreditamos que as novas tecnologias e especificadamente a Internet possam ser, por uma tipologia tanto especial de museu, um instrumento fundamental para garantir a interação e a participação das pessoas interessadas. Ainda mais levando em conta a distância “geográfica”, a versão online garantiria uma visibilidade mundial.
Neste último período, também, além do sólido relacionamento com a cidade de Plymouth no Massachusetts que pretendemos reforçar ainda mais, foram promovidos, em consequência da manifestação de novas histórias de emigração, contatos e pesquisas com outros Países estrangeiros, particularmente com a Argentina e o Brasil.
Relembramos que o Município de Cento é, desde Novembro de 2000, cidade-irmã de Vicente Lopez (Buenos Aires), a oitava cidade da República Argentina, com uma população muito heterogênea onde mais de 50% é descendente de italianos.
Também o artista da cidade de Cento Aroldo Bonzagni, do qual em 2018 comemoramos o centésimo aniversário de morte, no inicio dos Novecentos trabalhou por algum tempo na capital argentina.
Assim como o Museu da emigração sediado em Renazzo, nos locais da Escola do segundo ciclo do ensino fundamental, e a documentação conservada no Arquivo Histórico Municipal, este novo projeto representa mais uma peça importante na reconstrução da historia dos emigrantes desta parte do território italiano.
Histórias que podem ser redescobertas através das imagens publicadas online, que foram recuperadas dos Registros do Ofício de Estado civil de Cento e que hoje são conversadas no Arquivo Histórico Municipal ou fornecidas por privados.
